O filme “Questão de Tempo” propõe o simples, básico e direto

Tim é um jovem como qualquer outro. Não há nada de especial nele – ou ao menos era o que ele pensava até descobrir uma habilidade especial. Morando no interior da Inglaterra com a família, sonha em se mudar para Londres, estudar e começar uma profissão. Tudo vai lhe acontecendo conforme o previsto, porém sem muita graça.

A situação muda ao conhecer por acaso Mary (Rachel McAdams), durante um encontro literalmente às escuras. Porém um imprevisto profissional só poderá ser resolvido se ele fizer uso do seu poder e retornar até alguns dias atrás. Feito isso, a garota dos seus sonhos desaparece de sua vida. E até reencontrá-la, irá aprender à muito custo o preço de cada ato impensado.

Questão do Tempo é uma jornada pela vida desse rapaz e daqueles que lhe são próximos. Você irá acompanha-lo durante seus dias de solteiro, o surgimento do amor, o casamento, os primeiros filhos. Mas nem tudo serão boas notícias, e temos também a irmã problemática, a mãe reclusa, o pai doente.

Há bons e maus momentos, da mesma forma como acontece a cada um de nós do lado de cá da tela. E talvez seja justamente esse o maior mérito do filme: ser simples, básico e direto, porém dotado de uma magia facilmente reconhecida, aquela que mostra o quão precioso é o ato de apenas estarmos vivos, com todos os erros e acertos que cometemos diariamente.

Às vezes, o melhor não é poder fazer mais, e sim apenas ter a disponibilidade de apreciar tudo de incrível que está ao nosso redor e que ignoramos basicamente por falta de tempo!

MAIs LIDAS