Mulheres na gestão dos Condomínios

Adriana Velozo

É cada vez mais comum o surgimento de novos empreendimentos de condomínios ou de associações de moradores no Vale do Paraíba. Este movimento urbano impulsiona um outro mercado, o de gestão de condomínios, onde a presença feminina tem aumentado consideravelmente e também vem crescendo o número de prestadoras de serviços em setores que eram comandados por homens.

  • Pesquisas apontam que existem 421 mil síndicos e síndicos em atuação, sendo que 49% são homens e 51% são mulheres à frente da gestão condominial. Tal estudo só mostra que o crescimento da presença feminina nessas posições no setor condominial avança de forma muito veloz. Mas o que será que está provocando esse crescimento?
  • O fato de as mulheres terem habilidades para desenvolverem várias atividades de forma simultânea ajuda a crescer neste mercado.
  • E no setor condominial, com muita maestria, elas estão mostrando que a característica de ser multidisciplinar no dia a dia de mãe, mulher e esposa, lhe ajudam nesse segmento, porque durante uma sindicatura, síndicas e síndicos, precisam equilibrar pratos e muitas vezes tomar decisões sobre assuntos diferentes em tempo reduzido.
  • Essa característica faz com que as síndicas tenham uma capacidade aguçada de influenciar, inspirar, construir relacionamentos e motivar o trabalho em equipe.
  • Por tudo isso, as síndicas ganham espaço nesse mercado condominial através da associação de suas habilidades naturais para desenvolver uma sindicatura com a capacidade de formar um time competente com habilidades técnicas, cada um no seu quadrado, trazendo como resultado o bem-estar e muita satisfação para seus clientes finais: os condôminos.
  • Observamos que cresce cada vez mais o número de pessoas se capacitando para exercer a função de síndico profissional, que embora não seja ainda regulamenta esta profissão, está cada vez mais requisitada e as mulheres vem entrando cada vez mais neste mercado que antes era predominantemente masculino.
  • Neste setor, felizmente vemos que as oportunidades são para quem se destaca e não com base no fato de ser o síndico homem ou mulher. Assim, cresce este mercado como um exemplo aos demais setores, com base na competência e sem a discriminação dos homens em relação a figura feminina.
  • Há quem diga que, em 10 anos, esse percentual de mulheres à frente da sindicatura chegará a 60%. Estaremos por aqui acompanhando essa evolução!

Adriana Velozo advogada especialista em Direito Condominial e Imobiliário, Vice Presidente da Comissão de Direito Condominial da OAB de Jacareí, Santa Branca e Salesópolis. Sócia fundadora do escritório ADMVELOZO que atua há mais de 15 anos prestando assessoria jurídica para Condomínios e Associações no Vale do Paraiba, Litoral Norte e Região Bragantina. @adm.velozo

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