A Câmara dos Deputados aprovou no mês passado o projeto que prevê igualdade salarial entre homens e mulheres. O texto aprovado determina que as empresas com mais de 100 empregados publiquem, a cada 6 meses relatórios de transparência salarial. Na segunda-feira, dia 3, o presidente Lula sancionou a lei para assegurar igualdade salarial entre homens e mulheres na mesma função. A nova lei prevê que é obrigatório a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens, para a realização de trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função.

Coma a nova lei, o presidente alerta que empresários que não cumprirem as normas estabelecidas vão ter que “enfrentar a legislação brasileira”

Numa primeira análise o projeto é um avanço, mas na prática a questão vai além de dinheiro e entra na esfera cultural. A especialista em RH, no Vale do Paraíba, Karla Clarinda explica os outros fatores envolvidos.

“Incialmente é uma questão de correção social e monetária, mas precisamos tratar o problema como um todo, porque atitudes de equidade envolvem cultura de diversidade e inclusão. A empresa tem que se preparar e criar oportunidades, principalmente em cargos de liderança voltados para as mulheres”, enfatizou.

Uma outra preocupação é a postura da empresa – “ Muitas vezes o problema começa no momento da contratação, muitas vezes durante o processo seletivo, há excelentes profissionais, mas que são excluídas simplesmente por serem mulheres. E quando contratadas é preciso que as empresas invistam em melhorias no ambiente de trabalho, criando uma gestão que dê condições para casos de maternidade e para mulheres que são responsáveis pela família.

A igualdade salarial é um dos primeiros passos importantes sem dúvida pois, segundo levantamento da Organização Internacional do Trabalho (OIT), as mulheres recebem apenas 51 centavos para cada dólar que os homens ganham mundialmente. Com relação a empregabilidade, 15% das mulheres em idade ativa no mundo desejam ter um emprego, mas não possuem, enquanto esse número é de 10,5% para homens.

“No Vale do Paraíba, boa parte das vagas disponíveis é para homens e os altos salários também estão concentrados nas mãos deles. Com a aprovação da nova lei, se também for permitida pelos senadores, abre – se uma melhor perspectiva a médio e longo prazo. Somente o tempo nos dará resposta da efetividade da igualdade salarial”, ponderou Karla Clarinda. https://plugajobs.app/querofazerparte

 Karla Clarinda – (12) 98807-4756 Jacareí – Vale do Paraíba – SP

Karla Clarinda, atua na área de RH como estrategista em recolocação de profissionais. Formada em Administração e Contabilidade. Atua em frentes de trabalho com projeto social voltado para empregabilidade. Acesse: https://www.instagram.com/karla.clarinda. (12) 98807-4756 Jacareí – Vale do Paraíba – SP – https://plugajobs.app/querofazerparteuma