A história do filme tem tudo para ser um clichê, mas não é. E ela te prende de tal forma que você mal consegue desgrudar os olhos da tela. Sam (Billy Crudup) é um homem bem sucedido nos negócios, que perde seu filho Josh (Miles Heizer) num tiroteio na universidade. Depois da tragédia, ele tenta reconstruir a vida, mas nada parece preencher o vazio que ele se sente. Até que ele recebe da ex-esposa alguns dos pertences do filho e tudo começa a ganhar um novo sentido. É um drama, mas com pintadas de humor que deixam a história um pouco mais fácil de digerir.

Sem dúvidas, a música é um dos pontos mais importantes do filme. Ela é o elo que une quase tudo no enredo. Sam recebe da esposa alguns pertences do filho. Entre eles, estão demos e um caderno com as músicas que ele escrevia e gravava em seu quarto na universidade.

Sam então começa a apresentar as canções com uma banda chamada “Rudderless”, daí o nome do filme, que vai se formando no decorrer do longa.

O final do filme é surpreendente. Tem um grande detalhe nesse belo roteiro que é revelado somente perto do desfecho, o que faz os espectadores entender melhor toda aquela angústia e as escolhas que o personagem principal tomou após a tragédia. As músicas ouvida durante o filme, possuem uma melodia e letra, tão empolgantes que se tornam um antídoto contra qualquer tristeza. Afinal, a vida é uma eterna arte de se reconstruir. O filme termina com uma música que você provavelmente pode chorar muito.

Este filme está no: https://www.youtube.com e na Netflix