Um agente temporal encara sua última missão após anos de viagens no tempo caçando criminosos e executando a lei. O desafio final será finalmente capturar seu inimigo mais desafiador, o homem que há muito o intriga e ludibria.
Este filme testa os limites do bom senso do telespectador. A boa notícia é que no caso desta ficção científica estrelada por Ethan Hawke, o esforço que fazemos para comprar a sua premissa e reviravoltas acaba sendo recompensado.
Então basta dizer que aqui conhecemos o agente temporal vivido por Ethan Hawke, que está tentando impedir um terrorista, viajante do tempo como ele, de realizar seus ataques, que sempre resultam em milhares de vítimas.
Acontece que esse “interlúdio” é desenhado pelos diálogos ácidos dos irmãos Spierig, que ainda conferem uma atmosfera de luzes laterais ao bar onde ele se ambienta, invocando um tom noir caprichoso que condiz não só com os arquétipos que estamos acompanhando (pessoas melancólicas com passados turbulentos), mas também com o assunto que discutem: grandes conspirações corporativas, tramas intrincadas envolvendo o governo, assassinatos misteriosos e toda a sorte de elementos dignos do gênero.
Portanto, quando a trama realmente começar a deslanchar, um novo ritmo é empregado pela dupla de diretores, e isso, estranhamente, não destoa do primeiro ato. Principalmente porque essa curva de aceleração da narrativa vem acompanhada de revelações que colocam o espectador para trabalhar, pois aqui começamos a fazer as ligações entre os elementos apresentados no começo do filme que, antes confusos, agora surgem como peças claras de um quebra-cabeça.
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