Filme “A Vida em Si” tem momentos emocionantes e tragédias pessoais

Personagens dilacerados irremediavelmente por uma perda amorosa; gente fazendo sacrifícios consideráveis pelo bem da prole; apaixonados percorrendo um caminho retilíneo da felicidade esfuziante ao abismo da solidão; barbas por fazer denotando desleixo e tristeza; encontros engendrados para deflagrar as ironias de um destino afeito a pregar peças. A Vida em Si é um melodrama rasgado, marcado pelos elementos mencionados, mas não sem antes brincar de metalinguagem. O começo é confuso, com Samuel L. Jackson interpretando a si mesmo enquanto narrador de uma história que logo se prova fictícia, retirada da criatividade de Will (Oscar Isaac), sôfrego em processo de aceitação do abandono da esposa, Abby (Olivia Wilde). O cineasta Dan Fogelman (criador da série This is Us, 2016-) utiliza a presença da terapeuta vivida por Annette Bening como muleta. A ela o paciente conta como foram os anos dourados do casamento e a posterior tragédia.

O longa conta a história de uma família através de décadas, abusando de momentos emocionantes e tragédias pessoais, mesclados com outras sequências fofas e delicadas. Ou seja, é This is Us.
A trama tem foco principal no casal Will e Abby mostrando de quando se conheceram até o momento que estão prestes a ter uma filha.

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