Evento é aberto ao público e será realizado no dia 18 de maio, no Teatro Municipal Ariano Suassuna

A Comissão da Rede Protetiva da Infância e Adolescência de Jacareí, está com inscrições abertas para o evento especial do Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

O encontro será realizado no dia 18 de maio, das 9h às 12h, no Teatro Municipal Ariano Suassuna. A programação conta com a apresentação do projeto ‘Educar para Proteger’, desenvolvido na rede municipal de ensino de Jacareí, e palestras com especialistas no tema.

Em parceria com a Vigilância à Saúde, nos dias 15, 16 e 17 de maio serão realizadas Oficinas Formativas, das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30, no Complexo Educacional Paulo Freire. 

As oficinas serão destinadas para um público específico, de escolas particulares, estaduais, municipais e serviços de saúde públicos e privados, para tratar sobre a trajetória e importância do papel da Rede Protetiva, apresentação do fluxo municipal de atendimento às crianças e adolescentes vítimas de violência, apresentação dos dados da Escuta Especializada e de notificação pelo SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação).

Também no dia 18 de maio, no período da tarde, será realizada, no Teatro Municipal, uma contação de história relacionada ao tema, para cerca de 300 alunos de escolas municipais. O espetáculo será baseado no livro “Carro Cris”, de autoria de Beatriz Cruz, pesquisadora em sexualidade infantil e educadora máster ESEPAS (Educação Sexual, Emocional e Prevenção ao Abuso Sexual). De maneira lúdica e com uma linguagem simples, as crianças aprenderão conceitos básicos sobre o corpo, o autocuidado e proteção contra possíveis toques abusivos.

A empresa de transporte público municipal, em parceria com a Comissão da Rede Protetiva, colocou cartazes no interior dos veículos coletivos da frota, com divulgação dos canais e endereços para denúncias de suspeitas de violência contra crianças e adolescentes. 

A divulgação desenvolve o tema com uma linguagem clara, destaca que essas atitudes são crimes sujeitos à reclusão e reitera a existência do canal permanente de denúncia.

A data foi instituída no ano 2000, pela Lei Federal 9970/00. A escolha se deve ao assassinato de Araceli Crespo, uma menina de oito anos que foi drogada, estuprada, morta e carbonizada, no dia 18 de maio de 1973, em Vitória (ES). Esse crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje permanece impune.