Com a chegada de novembro, tem início a temporada das promoções de fim de ano, conhecida como Black Friday. A ação promocional é realizada por lojistas, e tem como objetivo reforçar as vendas por meio de preços mais atrativos.
Embora seja um período de oportunidade para muitos consumidores adquirirem aquele produto desejado por um preço mais em conta, o Procon de Jacareí alerta os consumidores para terem atenção ao realizar as compras.
“Nosso alerta serve tanto para as compras em lojas físicas, quanto online. Muitas vezes, seja por falta de informação e até mesmo distração devido à euforia pela aquisição do produto, o consumidor acaba não se atentando para algumas armadilhas”, explica Renan Corrêa, diretor do Procon de Jacareí.
Entre as ‘armadilhas’, ele destaca a “maquiagem de preços”, que apresenta falsos descontos ou o valor em destaque nas ofertas que corresponde à parcela e não exatamente ao que será pago ao final da compra. Além das “ofertas milagrosas”, com valores muito abaixo aos praticados no mercado. “Outra dica é prestar atenção em sites que informam que, caso haja devolução, o consumidor deve assumir o frete, o que caracteriza abuso”, completa.
Compras online
Para quem optar pelas compras online, é preciso ter muito cuidado com as ações de golpistas, que agem por meio de sites, aplicativos, e-mails e, também, links enviados por WhatsApp ou mensagens em celulares.
Segundo Corrêa, o consumidor deve sempre checar a veracidade das plataformas para evitar cair em fraudes e golpes virtuais. “Não abra links suspeitos e, no caso de sites, veja se tem o ‘cadeadinho’ no canto superior esquerdo da plataforma. Confirme se há avaliações, contato e CNPJ da loja ou empresa, enfim quanto mais informação melhor”, orienta.
O diretor aponta, ainda, outras dicas que devem ser observadas pelo consumidor, como valor de frete abusivo; anúncio de produtos ou serviços indisponíveis; mudança de preço no carrinho virtual, ao finalizar a compra; e pedido cancelado pela empresa, após a finalização da compra.
Boletos falsos
Outro tipo de fraude é o chamado ‘boleto falso’, que consiste em cópias de documentos de cobrança falsificados para induzir a vítima a fazer um pagamento como se fosse de uma loja ou empresa, mas o dinheiro cai na conta bancária do estelionatário.
O Procon reforça que, ao imprimir um boleto ou copiar um código de barras, é importante verificar se a plataforma é confiável. E antes de concluir o pagamento, confirmar os dados do beneficiário, como nome da empresa, CNPJ ou CPF. Caso não estejam corretos, não conclua a operação, pois pode se tratar de um boleto falso.
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