“A última nota” da Netflix é um filme de silêncios e paralelos

O pianista Henry Cole (Patrick Stewart), aprendeu desde cedo, a transmitir os seus sentimentos através das teclas do piano e a dividir com plateias ao redor do mundo o seu dom para a música. Henry é um grande pianista e vive um momento delicado após a perda de sua esposa.

O pianista em luto, lida com uma crise de ansiedade e com o medo de enfrentar o público. O encontro com a jornalista Helen Morrison (Katie Holmes), que também é uma pianista, e tem o objetivo de escrever um artigo sobre a vida e a obra de Henry, irá ajudá-lo a superar todos esses obstáculos. O filme tem muitos silêncios e paralelos interessantes entre o poder da música e a presença de belas paisagens naturais, que representam os sentimentos que existe dentro de Henry.

“A Última Nota”: retrata como a trajetória de Henry é construída, um homem que, diante da dor da perda e do sentimento de culpa, acaba por sabotar a si próprio ao perder por completo o gosto naquilo que mais lhe dava prazer na vida (tocar). Ao entrar em contato com Helen, ele recebe a lição de transformar a dor em algo positivo, e a enfrentar os seus medos mais íntimos. E isso só será possível quando Henry se permite visitar o seu mais profundo íntimo.

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