15/maio – 1887 – Moradores do Bairro Córrego Seco, alegando que há mais de 40 anos fazem a manutenção do caminho daquele bairro cujo limite do bairro do Jardim, nunca foi alterado. Que neste ano o fiscal Benedicto Narciso de Souza alterou os respectivos limites e que despoticamente, sem autorização da Câmara “pretende forçar os moradores do bairro a mudarem a “feitura” e fazer novos limites. Conta que os moradores não obedeceram a “semelhante arbitrariedade” “fundados no preceito constitucional – que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa a não ser em virtude de lei – art. 179§ 1º da Constituição”. E comunica que com a presença do Fiscal e do Delegado de Polícia foram intimados a fazerem o caminho ou “recolherem-se todos a prisão”. E comunica que “preferiram recolher-se a prisão “desde o dia 4 até o dia 5 do corrente mês que por ordem do referido Delegado foram soltos vinte e quatro horas depois”. Concluem pedindo a exoneração do Fiscal indicando para substituí-lo Manoel Cardoso de Oliveira e a “justa punição” ao Delegado. Seguem dez assinaturas.
A Câmara formou uma comissão composta pelo Dr. Virgílio Malta, José Licínio de Araújo e José Rodrigues Chaves Baptista. Acrescentou depois mais o Dr. Joaquim Ribeiro de Mendonça.
A Comissão “é de parecer que a Câmara ordene para que se faça o pedaço deste a divisa, denominado Bom Jesus, limite de São José, até daí no alto do Pedregulho”. Após afirmar que “um tal João de Almeida, que nada tem com a factura [feitura] de caminho, e no entretanto tem aconselhado o (ilegível) as ordens do inspetor de Caminho” “E que o pessoal do bairro está disposto a fazer”. A Câmara em razão do parecer da Comissão “deliberou que fosse mudado o limite de Caminho em questão, fazendo-se a estrada real de rodagem, até o rio Comprido, onde divide com São José dos Campos, no referido bairro Bom Jesus do Jardim”. Trata-se da estrada conhecida hoje como do Pedregulho.
16 – 1887 – A Câmara Municipal oficia ao Presidente da Província encaminhando “as cópias das inscrições existentes tanto nas catacumbas das Igrejas desta cidade, como as existentes no Cemitério”
17 – 1957 – Os vereadores Antônio Nunes, Moyses Esper, Aldo Lopes da Costa, Jair Ferraz e Afonso Rosa da Silva solicitam ao Governador Jânio Quadros a criação do Colégio Estadual.
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