A CIDADE NO TEMPO – Benedicto Sergio Lencioni – ABRIL – 2023

Benedicto Sergio Lencioni

12 – 1864 – Em sessão extraordinária presidida por Leitão comparece o Dr. Joaquim Floriano de Godoy para prestar juramento do cargo de quinto suplente de Juiz Municipal e Órfãos. O presidente Leitão deferiu o juramento conforme determina a lei de 1º de outubro de 1828 e o Dr. Joaquim prometeu cumprir.

Obs. Joaquim Floriano de Godoy, “homem culto e estudioso foi membro da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional, sócio fundador do Instituto  Histórico e Geográfico de São Paulo”. “Por breve período governou a Província de Minas Gerais (julho de 1872 a janeiro de 1873)”. Autor do livro “A Província de S. Paulo”, obra escrita para integrar o pavilhão brasileiro na exposição comemorativa da Independência dos Estados Unidos.

13 – 1872 – O Ministério do Império acusou recebeu ofício e enviou ao Cônego José Bento de Andrade, vigário colado da freguesia de Jacarehy, província de São Paulo, licença por seis meses, com vencimento da côngrua, para tratar de sua saúde onde lhe convier, deixando sacerdote que o substitua aprovado pelo Reverendíssimo Vigário Capitular.

14 – 1872 – Na sessão de Câmara foi lido o requerimento do Dr. José Hipólito de Oliveira Ramos pedindo que se lhe dê por aforamento cento e dois palmos de terreno no canto da rua denominada de Cemitério Velho, onde começa o pátio ultimamente criado pela Câmara recebendo o Suplicante o referido terreno como compensação do que possuía na mesma rua no lugar onde tem de ser o pátio acima mencionado ficando, contudo, obrigado a pagar o aforamento de todo o terreno que pede. A Câmara deferiu deliberando que o Secretário passe Carta de aforamento do referido terreno, declarando que fica de sua inteira propriedade.

15 – 1882 –  O senhor presidente disse que precisava retelhar a casa do Mercado sendo aprovada pela Câmara. Ficou o vereador Flávio Gousand encarregado de administrar estes serviços.

16 – 1887 – O prédio da Cadeia não foi construído com os materiais mais resistentes e fortes para conter a ação humana. O noticiário do Jornal do Commercio, de 16 de abril de 1887 publicou que “na noite de 7 para 8 do corrente evadiu-se da cadeia de Jacareí o réu José Soares de Oliveira, condenado a 7 anos e seis meses de prisão simples, grau médio do artigo 222 do Código Criminal. O réu, para conseguir sua evasão, fez um rombo na parede, que é de tijolo, por baixo da janela da frente da cadeia. O respectivo delegado de polícia abriu inquérito e fez recolher à prisão a praça que se achava de sentinela.

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