Após um dia cansativo, chegar em casa e mergulhar os pés em uma bacia de água morna pode ser sinônimo de alívio imediato. Essa recomendação antiga atravessa gerações e culturas em todo o mundo. Por isso, mais do que relaxamento, esse cuidado é considerado uma Prática Integrativa e Complementar (PIC) reconhecida pelo Ministério da Saúde (MS), com benefícios e precauções que devem ser consideradas. As PICs são definidas pelo Ministério da Saúde como um conjunto de diferentes recursos terapêuticos que se baseiam no modelo de cuidado focado na saúde do indivíduo de forma global. Ela considera os aspectos físicos, mentais, emocionais e sociais. Neste contexto, saiba agora o que é mito ou verdade sobre o escalda-pés.
Mitos: ‘Trata-se de uma terapia recomendada para todos’. Esta afirmação está errada. Há grupos de risco que devem evitar a prática, conforme orientações da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) e do MS. Dentre eles estão:
Diabéticos: os portadores da neuropatia conhecida como “pé diabético” devem evitar esse tipo de terapia, seja com água fria ou quente. Devido à perda de sensibilidade nos membros inferiores, estes pacientes possuem risco maior para o surgimento de queimaduras e lesões podem se transformar em úlceras.
Feridas abertas, micoses ativas ou infecções: a água morna pode ser o ambiente ideal para propagar a infecção e piorar o quadro. Por isso, é seguir a recomendação médica para o tratamento destes quadros.
Gestantes, hipertensos e pacientes oncológicos com metástase: a terapia não é indicada para esses grupos, pois o procedimento afeta a circulação sanguínea na região, que já está alterada devido às condições citadas. Em caso de inchaço e dores nos pés, procure orientação médica.
Verdades: para os demais grupos, a água morna é uma prática que auxilia no alívio de inchaços e edemas nas regiões dos pés e tornozelos.
Fluxo: a água quente ajuda a dilatar os vasos sanguíneos, facilita a circulação e promove a eliminação de líquidos. Isso cria a sensação de alívio e leveza nos pés.
Varizes: por dilatar os vasos, escalda-pés é considerada uma terapia complementar para o tratamento da insuficiência venosa e das varizes
Compressão: o escalda-pés é uma terapia complementar, isso significa que ele não substitui o tratamento clínico recomendado. A prática deve ser integrada a abordagens comprovadas, como o uso de meias de compressão graduadas, fundamentais para apoiar o fluxo e o retorno do sangue venoso, conforme diretrizes da SBACV e Ministério da Saúde. Meias de compressão: A terapia de compressão colabora para a circulação saudável em diferentes situações do cotidiano, auxiliam na prevenção de doenças venosas e no tratamento de problemas vasculares. Existem diversos tipos que podem ser usados diariamente e modelos que são recomendados conforme avaliação médica. Dentre as mais bem avaliadas do mercado estão as meias da SIGVARIS GROUP, empresa especializada em soluções de compressão médica inovadoras e de alta qualidade. A companhia possui um amplo portfólio, com produtos que podem ser usados pelos mais variados perfis de pessoas.
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