AJUDANTE BRAGA – construtor de igrejas
– Nasceu em Jacareí no ano de 1805. Não se sabe, ainda, o dia e mês. Não se fala muito em seu nome, mas deixou um legado digno de ser reconhecido e lembrado, porque, ao longo do tempo, permanece presente até os dias atuais.
-Traços de sua biografia foram publicados no livro “Santa Branca, de autoria de João Netto Caldeira, editado em 1932.- Nasceu em Jacareí no ano de 1805. Não se sabe, ainda, o dia e mês. Não se fala muito em seu nome, mas deixou um legado digno de ser reconhecido e lembrado, porque, ao longo do tempo, permanece presente até os dias atuais.
– Filho de Manuel Custódio que possuía uma área onde se construiu uma capela para Nossa Senhora do Bom Sucesso e uma morada que deu lugar ao velho cine Rio Branco. A capela primeira, diz-se que foi construída por seu pai para o filho José Ferreira Braga, que seria padre.
– A capela, depois, foi estruturalmente modificada, mais de uma vez, até ficar como hoje a conhecemos. Era no chamado bairro do Bom Sucesso, onde existiu o velho cemitério, que já comentei anteriormente, e que ficava na Rua do Carmo. Esta, seguindo em frente, era a antiga estrada para Santa Branca, que entrava pela atual rua e subia pelo morro do Parque Santo Antonio, até o Bairro da Colônia.
– O Ajudante Braga morou em Santa Branca, onde construiu uma grande mansão que existe até hoje, que abrigou a Prefeitura e a Câmara Municipal, no grande salão no final do corredor de entrada, funcionou durante muitos anos o cinema que pertencia à Albano Máximo. Meu pai, que era amigo da família Máximo e coletor naquela cidade, juntamente com o falecido irmão Célio, gerenciava o cinema.
– Ajudante Braga construiu também a igreja Matriz, que fica na parte alta da cidade. Na parte baixa, num grande largo, construiu outra igreja dedicada à nossa Senhora do Rosário.
– Os três prédios ainda existem. O que foi sua morada sofreu um incêndio, quando eu menino morei em Santa Branca numa casa em frente ao cinema, apagado pelos próprios santa-branquenses, permanece ali, calado, olhando o tempo passar.
– Caldeira escreveu (23/5/1932): “o nome de Ajudante José Ferreira Braga, antepassado de numerosa família Braga, cujos membros contribuem ainda, com o melhor dos seus esforços, para o engrandecimento de Santa Branca”.
– E diz sobre o título honorífico dado pelo Imperador D. Pedro II “inteirado dos méritos e de boa vontade do biografado. Homem bondoso e magnânimo praticava a caridade por prazer, não sendo poucos os benefícios que à cidade como aos particulares que buscavam seu auxílio sempre pronto e eficaz”. O Ajudante Braga voltou a morar em Jacareí onde faleceu em 1892 aos 87 anos.
Em Santa Branca:
Benedicto Sérgio Lencioni é professor, historiador, advogado, pintor, escritor e político de Jacareí. Escreveu diversos livros sobre a história da cidade. Foi vereador por duas legislaturas e posteriormente também foi prefeito por dois mandados.
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