Esther Rosado Uma pequena garrafa de vidro: coloco dentro dela uma carta ao futuro. Enrolada como um caracol, ela guardará, em letras miúdas, um pouco do presente em que vivo. Por onde passeará esta garrafa? Por todos os lugares, dezenas e dezenas de anos, até que um dia um pescador, um poeta, um menino, uma família, um adolescente, um padre, um pastor, uma mulher, um fotógrafo a vejam boiando próxima à praia. Aberta a tampa, o papel se abrirá sobre a areia e lerão: “Futuro, Meu nome se perdeu no tempo, mas meus sentimentos estão aqui contidos não; certamente ainda são energia que não se perdeu e imploro ao Universo, pai de todas as coisas, que os turbilhões da minha época tenham cessado.
Autores Diversos
A visão do esplendor
A chuva que está chorando lá fora é calma, serena, uma chuva para o meu coração se lembrar de tudo ou para guardar em gavetas a memória dos dias, o amor e a esperança, a vida e os acontecimentos. Procuro uma a uma as coisas mais importantes que vivi e experimentei: passarinhos na roseira (ai, me perdoa Tom Jobim!), caminhozinhos cheios de pedrinhas brancas e delicadas, seixos rolados, cheiro da flor de café pela manhã, cafezal em flor, laranjal em flor, o barulho longínquo das folhas ao meio-vento sem assustações ou medos. Lembro-me de um dia, no sítio de meu avô, em que estávamos todos esperando a chuva passar. Minha avó cobrira os espelhos e enrolara os talheres nos guardanapos, as facas
O Brasil de Bolsonaro é o Brasil dos 20%
Gustavo Montoia, discorre em sua coluna, sobre as sobre a incompetente gestão do presidente que é defendido a qualquer custo, como se todas as justificativas realmente fossem plausíveis. Soma-se a isso sua sugestão de que, a cada policial morto, um valor deveria ser descontado do salário de todo corpo policial para amparar a viúva. E esse falso gesto de benevolência apenas coloca a responsabilidade de um problema social nas mãos dos indivíduos
Confusões das mentes
*Por Gustavo Montoia Fique uma semana sem assistir noticiários ou não verifique suas redes sociais com o compartilhamento de informações: você perceberá que nada mudou. Em nosso país, o avanço é de dois passos para frente, para, na semana seguinte, voltar três passos. No ambiente tóxico das mídias sociais, já não bastam os negacionistas diante das mortes nesta pandemia, ainda persiste uma linguagem nociva que vai da burrice à inimizade, na força que os rótulos ganham a ponto de gerar demissões, destruição de laços familiares e linchamentos virtuais. É uma confusão das mentes: o padre ou pastor que pregam de maneira colérica afirmando que professor ensina a tal ideologia de gênero, o amigo chamado de comunista ao questionar o atual Governo, e toda
Não, o que estamos vivendo não é home office (e nem trabalho remoto)
*por Jangada Consultoria Em março de 2020, a vida de grande parte dos trabalhadores mudou com a chegada da pandemia do COVID-19. O distanciamento social necessário para conter a propagação do vírus forçou milhares de pessoas a ficarem em casa e, consequentemente, se adaptarem ao trabalho remoto, que além de ser compartilhado com os demais moradores da residência, precisou se conciliar com os barulhos da rua, dos vizinhos e até mesmo dos pets. O grande problema é que o estamos vivendo não momento não pode ser chamado de "home office". Para entender a questão, é preciso saber que, entre as principais premissas desse tipo de trabalho estão: um escritório adaptado em casa (com todos os recursos necessários para o conforto e bem
Marketing Digital – Vínculo
*Por Flávia Valentim Anteriormente, falamos sobre o surgimento da internet e do marketing digital e suas atratividades. Hoje, falaremos sobre o que é o marketing digital e o que ele contempla. O marketing digital é conhecido como o “novo marketing”, isso porque, Philip Kotler — considerado o pai do marketing — conceitua marketing como “o processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas satisfazem desejos e necessidades com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros”. Dessa forma, o marketing digital consiste no conjunto de atividades que uma empresa executa no ambiente virtual com o objetivo de atrair novos clientes, aumentar sua rede, criar relacionamentos, desenvolver e fortalecer a identidade da marca, e realizar
A FIBROMIALGIA E AS CONSEQUENCIAS EMOCIONAIS
*Por Odete Guerra A fibromialgia é uma síndrome caracterizada por dores musculoesqueléticas, de origem desconhecida, que se apresenta pela grande sensibilidade ao toque em pontos dolorosos específicos do corpo, acompanhada de outros sintomas, como insônia, cansaço, alterações de memória e atenção, depressão e ansiedade. Segundo a fisioterapeuta Priscila Garcia, do Studio REAB, um dos principais sintomas são as dores musculares incessantes, o fisioterapeuta, então, atuará no sentido de amenizar essas dores. Para tanto, poderão ser usados recursos da eletroterapia como: calor profundo, laser e vários tipos de correntes analgésicas, inclusive a cinesioterapia - que consiste nos exercícios terapêuticos compostos por alongamentos e exercícios de fortalecimento muscular. Do mesmo modo, existe indicação para a realização de atividade aeróbica e as atividades de
A internet e as atratividades do marketing digital
*Por Flávia Valentim Conforme mencionei na coluna anterior, hoje vamos falar sobre a internet e as atratividades do marketing digital. A internet começou a se popularizar na década de 1990, momento conhecido como “boom da internet''. A princípio ela era usada para fins militares e industriais, e depois passou a ser aberta, tendo um aumento no número de usuários e navegadores. Sendo assim, começamos a utilizar a internet para estudos, pesquisas, consumo de notícias, e criamos nossas contas de e-mails para se comunicar. Já as estratégias de marketing digital começaram em 1994 com o envio da primeira mensagem automatizada em larga escala – o primeiro spam, que atingiu milhares de usuários. Essa foi uma demonstração do poder de alcance do e-mail marketing, e as
Navegando contra o vento…
*Por Maria Thereza Há uns anos eu usava óculos só para ler, agora é para ler, escrever, comer, andar, e depois dizem que envelhecer não há progresso, eu já estou até sonhando meio embassadinho! Olha que evolução! Mas outro dia, eu estava lendo um livro na sala de espera de uma clínica de exames e diagnósticos e certamente estava destoando dos outros da espera. A paciente chamada antes de mim, também de nome Maria Tereza, se levanta e vai ao primeiro atendimento na mesa. Exatamente no horário marcado para mim e sou chamada para este primeiro atendimento também. Após uns cinco minutos, encontro a xará na sala de espera no andar de cima, ela com o indicador no celular parecia querer agredi-lo.
O mundo deveria mesmo aprender com o Brasil
*Por Gustavo Montoia Quando uma misteriosa doença começou a se alastrar, em meio às dúvidas e incertezas, alguns tomadores de decisão decidiram esperar. Poderia ser apenas um resfriado, febre, tosse e nada mais. Então, a situação ficou grave. Aumento de pessoas infectadas exigiram hospitais de campanha. Tudo bem, quem sabe um remédio já existente fosse útil também para este vírus. Donaldo Trump, Estados Unidos, sugeriu tomar desinfetante. No Brasil foi pensado a hidroxicloroquina, mas sem comprovações científicas, suspendemos. Não dava para arriscar mais agravos à saúde. Em Belarus, o presidente mandou tomar vodca para combater o vírus, mas no Brasil foi diferente, pois, aqui, a recomendação foi de precaução: as pessoas deveriam usar máscara, evitar aglomeração para não lotar os hospitais – todo